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Quem é a nova ministra da Saúde?

Pediatra, foi presidente da ARS-Lisboa e apoiante de Alegre nas Presidenciais

Ana Maria Teodoro Jorge, a nova ministra da Saúde, é médica e actualmente dirigia o serviço de pediatria do Hospital de Garcia de Orta, depois de ter trabalhado durante 15 anos no Hospital D.Estefânia, em Lisboa.

Sócrates faz mini-remodelação

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Foi presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo na época em que Maria de Belém foi Ministra da Saúde. Foi nesta qualidade que foi acusada pelo Ministério Público, juntamente com outras 25 pessoas, de ter efectuado pagamentos indevidos ao Hospital Amadora-Sintra. Só a Ana Jorge, o Estado pedia mais de 3,5 milhões de euros.

Mas, mais tarde, um tribunal arbitral veio afinal dizer que estavam correctos os montantes entregues àquela unidade do Grupo Mello.

Ainda durante a presidência da ARS, Ana Jorge destacou-se na reorganização das urgências pediátricas nos hospitais, apostando no encaminhamento das crianças para os centros de saúde da área de residência e deixando o atendimento hospitalar reservado para casos verdadeiramente urgentes.

No plano académico, foi assistente da cadeira de saúde materno-infantil na Escola de Saúde pública e tem vários trabalhos publicados em revistas da especialidade.

Esteve também ligada ao sector da humanização dos serviços do Instituto de Apoio à Criança.

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A nível político, é líder da bancada socialista na Assembleia Municipal da Lourinhã, mas não é militante do PS e integrou a Comissão de Honra de Manuel Alegre nas eleições Presidenciais.

Saúde: «Não pode ser só uma mudança de rosto»

Enquanto presidente da Assembleia Municipal, Ana Jorge interveio no processo negocial da autarquia da Lourinhã com a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo para a obtenção de medidas compensatórias pelo encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) local.

A falta de médicos obrigou ao fecho do SAP durante 24 horas e agravou «o problema do acesso à consulta quando dela se precisa», apontou Ana Jorge, durante uma intervenção na Assembleia Municipal.

Ana Jorge reconheceu que «foi mal feito ter-se fechado o SAP à noite [em Outubro de 2006] sem que se tenha ganho esse tempo em consultas».

O protocolo entre a Câmara e a ARS, assinado a 18 de Janeiro, respondeu na íntegra às nove medidas compensatórias exigidas em Setembro pela Assembleia Municipal, liderada por Ana Jorge.

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A assinatura do protocolo surgiu três semanas depois de uma manifestação popular, encabeçada por autarcas, com o intuito de pressionar o Ministério da Saúde a compensar as populações pelo encerramento definitivo do SAP, no início de Dezembro.

O nome de Ana Jorge chegou também a ser apontado para o cargo de Governadora Civil de Lisboa, mas a nomeação acabou por não se concretizar.

A pediatra Ana Jorge será a segunda ministra da Saúde médica desde o 25 de Abril de 1974, depois de Paulo Mendo, médico neuroradiologista, ter ocupado o cargo entre 1991 e 1995 no Governo de Cavaco Silva.

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