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Sócrates sem «ponta de vergonha»

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Ferreira Leite e Portas juntam-se ao coro de críticas contra as novas medidas apresentadas pelo primeiro-ministro

A presidente do PSD criticou este domingo as novas promessas de apoio social anunciadas por José Sócrates, considerando que o secretário-geral do PS devia ter «vergonha» das promessas que fez e não cumpriu nos mais de quatro anos de Governo.

Na resposta indirecta, o primeiro-ministro considerou «o dever de um líder político é fazer propostas e apresentar o seu programa, e não esconder as propostas». Sócrates explica «o dever de um político»

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«Pois não só não tem vergonha como ainda por cima agora anuncia outras tantas promessas para depois não cumprir caso ganhe as eleições», afirmou Manuela Ferreira Leite, que falava no decorrer na Festa de Verão do PSD de Vila Real.

José Sócrates, falando como secretário-geral do PS, revelou sábado que o programa eleitoral do seu partido vai incluir um novo subsídio para as famílias abaixo do limiar da pobreza e o reforço da rede de cuidados continuados.

«Eu apenas me limito a pensar naquilo que ele disse antes das eleições e que nada fez. Porque é que eu neste momento hei-de acreditar naquilo que ele está a prometer para depois», sublinhou . Para a líder do PSD, «se houvesse alguma ponta de vergonha naquilo que os políticos não devem fazer, esta devia ser uma delas».

Também Paulo Portas criticou o primeiro-ministro por fazer promessas sociais que não vai cumprir e contrapôs que a redução da pobreza em Portugal se deveu à política de convergência de pensões do seu partido.

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«Palavras que o vento leva»

Paulo Portas falava aos jornalistas após ter apresentado a candidatura de Isabel Galriça Neto (presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos) à Assembleia da República no quarto lugar da lista do CDS-PP pelo círculo de Lisboa.

«Os portugueses sabem que José Sócrates está a prometer para os próximos quatro anos exactamente o contrário do que fez na última legislatura», declarou o líder democrata-cristão, reagindo ao discurso feito na véspera, no Porto, pelo secretário-geral do PS, durante um Fórum Novas Fronteiras dedicado às políticas sociais.

«José Sócrates lembrou-se de fazer promessas que são palavras que o vento leva. Eu fico fiel ao meu compromisso: é possível melhorar as pensões e melhorar (nem que seja transitoriamente) o subsídio de desemprego, desde que se aperte a fiscalização do rendimento mínimo», contrapôs.

Actualizada às 20h00

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