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Lisboa: Roseta exige articulação entre as obras públicas

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«Não há dinheiro para todas estas obras e terão de ser faseadas», diz a deputada

A vereadora do movimento Cidadãos por Lisboa Helena Roseta defendeu quinta-feira que a autarquia tem de exigir ao Governo uma articulação das obras públicas que afectarão a capital, como a futura ponte e a rede de alta velocidade, refere a Lusa.

«A Câmara tem de exigir do Governo uma articulação entre as grandes obras públicas. Deve exigir uma articulação espacial e temporal, porque não há dinheiro para todas estas obras e terão de ser faseadas», disse Helena Roseta.

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A vereadora da autarquia lisboeta considera que além da articulação das infra-estruturas ferroviárias e rodoviárias com a Terceira Travessia do Tejo e o futuro aeroporto internacional, devem ser definidas prioridades.

«Tem de ser definido o que é prioritário, o que tem de ser feito já», afirmou.

O movimento Cidadãos por Lisboa promoveu quinta-feira um debate na fábrica de Braço de Prata sobre os projectos de obras públicas na cidade.

Em relação à frente ribeirinha, para onde está prevista a ampliação do terminal de contentores de Alcântara, contestada por Helena Roseta, a vereadora insistiu na ideia de uma administração conjunta da frente Tejo.

O Conselho de Ministros aprovou quinta-feira o decreto-lei que retira partes da frente ribeirinha de Lisboa do domínio da administração portuária e as passa para a gestão da Câmara Municipal.

As áreas em questão são a envolvente da Torre de Belém e do Padrão dos Descobrimentos, o terrapleno da Junqueira, o Cais do Sodré, a Ribeira das Naus e a Matinha.

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Governo e autarquia tinham assinado em Janeiro do ano passado um protocolo para a transferência de gestão da frente ribeirinha.

O Executivo elaborou em Março seguinte um diploma que estipulava as condições de transferência das zonas ribeirinhas para o domínio público, vetado inicialmente pelo presidente da República mas depois promulgado em Maio.

O acordo firmado entre o Governo e a Câmara prevê a possibilidade de transferência de titularidade, nos casos em que não exista nem esteja prevista a existência de actividades portuárias, ou de partilha da gestão, nos casos em que a actividade não seja exclusiva.

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