O PCP considerou «previsível» a demissão do secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes,perante «incongruências» no exercício do cargo.
Fonte governamental disse na segunda-feira à agência Lusa que Henrique Gomes vai cessar funções por motivos de «índole pessoal e familiar».
PUB
Comentando à Lusa a demissão de Henrique Gomes, o deputado comunista Agostinho Lopes disse que «era previsível», atendendo a que o secretário de Estado se revelou «incongruente» quando não cumpriu medidas anunciadas.
Segundo o deputado, entre estas medidas contam-se a aplicação de uma taxa sobre o setor eletroprodutor, à EDP e a todas as eletroprodutoras, «que iria servir para eliminar o défice tarifário e atenuar o valor da própria tarifa da energia elétrica».
Isto, sustentou, quando «há um conjunto de rendas excessivas [decorrentes da ocupação de terrenos das barragens, de taxas de ativação de potência e de contratos de aquisição de energia] no sistema electroprodutor».
O novo secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, é empossado esta terça-feira. Artur Trindade era diretor de Custos e Proveitos da Entidade Reguladora do Setor Energético.
PUB