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Maria de Belém é um “segundo candidato do PS”

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"Se António Costa vencer as legislativas, o candidato do PS será, naturalmente, Sampaio da Nóvoa", mas se as coisas correrem mal, o grupo de "António José Seguro avança para o confronto e Maria de Belém terá então a sua melhor oportunidade"

Henrique Neto argumentou que "se António Costa vencer bem as legislativas, o candidato do PS será, naturalmente, Sampaio da Nóvoa" e que se as coisas correrem mal a António Costa, se a vitória for curta, o grupo de António José Seguro avança para o confronto e terá então a sua melhor oportunidade". Para Henrique Neto, "por agora, o que os portugueses têm de saber é quais são os seus projetos políticos para o país, algo que não se descortina no passado de ambos". Em comunicado enviado à Lusa, Maria de Belém anunciou na segunda-feira que informou o secretário-geral do PS, António Costa, de que vai candidatar-se à Presidência da República, a qual apresentará publicamente após as eleições legislativas.

O candidato presidencial Henrique Neto considerou hoje que o anúncio da candidatura de Maria de Belém à Presidência é o de um "segundo candidato do PS" e que, tal como Sampaio da Nóvoa, sofre de uma "dependência partidária".  

"A formalização das intenções de Maria de Belém em se candidatar à Presidência da República, depois das anteriores hesitações, não surpreende ninguém. Na verdade, trata-se de um ‘segundo candidato' do PS, em representação de um dos grupos que no partido esperam o resultado das eleições legislativas", declarou Henrique Neto, em comunicado.

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Maria de Belém

O militante do PS, que foi o primeiro político a anunciar a candidatura a Belém, defendeu que "quer o candidato Sampaio da Nóvoa quer Maria de Belém sofrem dessa dependência partidária".  

"Sem o apoio do PS não serão candidatos relevantes e não será de esperar deles nenhuma autonomia em relação ao partido, nem novas ideias em relação ao futuro de Portugal. Se tivessem essa autonomia e essas ideias tinham-nas apresentado ao país quando poderiam ter contribuído para evitar o desastre", afirmou.

"Eles representam a ideia da manutenção do cordão umbilical entre o Presidente da República e um dos partidos do chamado ‘arco do poder' e, assim, ambos os lados da equação partidária tentam garantir que não surgem ‘intrusos' no castelo do poder que possam colocar em causa os interesses adquiridos que conduziram Portugal para o empobrecimento e para a dependência externa", declarou.

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Numa reação ao anúncio de Maria de Belém, o secretário-geral do PS manteve a reserva sobre o apoio a um candidato à Presidência da República para depois das eleições legislativas.

"Será discutido no momento próprio. Cada coisa tem o seu momento próprio. Nem sabemos sequer o universo total de pessoas que se vão candidatar. Se tivéssemos tomado essa decisão há dois meses atrás, não poderíamos contar com Maria de Belém, que, pelos vistos, anunciou agora", afirmou António Costa na SIC Notícias.

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