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Casamentos «gay» dividem socialistas

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PS vai reforçar direitos das uniões de facto, mas legalização do casamento ainda é dúvida

A Juventude Socialista promoveu um debate sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que permitiu concluir que este assunto divide os próprios socialistas, informa o Diário de Notícias.

Pedro Zerolo foi o convidado especial. O secretário federal do PSOE para os movimentos sociais casou-se devido à nova lei de Zapatero: «A esquerda é valente ou não é esquerda».

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No entanto, os socialistas presentes asseguraram que «não é fácil» avançar com medida semelhante em Portugal. A explicação surgiu na voz da deputada Maria Antónia Almeida Santos: «É preciso ter consciência que estas são, mesmo dentro do PS, questões fracturantes».

Direitos das uniões de facto reforçados

Com as eleições legislativas, 2009 será um novo ano de esperanças para os homossexuais que desejam casar. Ainda existem muitas dúvidas sobre o que será dito durante o programa eleitoral do PS, mas certo é que os direitos das uniões de facto sairão reforçados.

Sendo que será muito difícil que a legalização do casamento avance, a solução poderá passar por um caminho alternativo: a chamada união civil registada, como acontece em Inglaterra.

No entanto, durante o debate na Assembleia da República ficou a ideia de que as associações e activistas pelo casamento homossexual não vão aceitar nada menos do que a sua legalização.

Leis nos outros países

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Há sete países onde já é possível casar duas pessoas do mesmo sexo: Noruega, Holanda, Bélgica, Espanha, África do Sul, Canadá e dois estados dos EUA (Califórnia e Massachusetts).

O exemplo da Califórnia é, aliás, uma das maiores vitórias dos homossexuais, devido ao reconhecido conservadorismo de Arnold Schwarzenegger. Cuba também tem avançado nestes direitos, com as operações de mudança de sexo a serem autorizadas por Raul Castro.

Há 86 países nos quais duas pessoas do mesmo sexo podem ser presas e sete em que podem mesmo ser condenadas à pena de morte: Mauritânia, Nigéria, Sudão, Iémen, Arábia Saudita, Irão e Emiratos Árabes Unidos.

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