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Como os outros partidos viram o congresso do PCP

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PS ficou «desiludido» com «as receitas antigas». BE rejeita as críticas que lhe foram feitas

O PS manifestou-se desiludido com a reunião magna dos comunistas, no encerramento do Congresso do PCP, onde também marcaram presença PSD e Bloco de Esquerda.

«Fiquei um pouco desiludido porque sempre que assistimos aos Congressos do PCP verificamos que se fala muito de novas políticas mas as receitas que apresentam são sempre antigas», criticou o porta-voz socialista Vitalino Canas.

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O deputado do PS, que esteve no Congresso do PCP acompanhado por Joaquim Raposo e por Manuela Augusto, lamentou que os comunistas tenham «aproveitado para reabilitar conceitos do antigamente» e «ideologias que já foram derrotadas pela história».

«O PCP poderia ter um papel mais progressivo na democracia portuguesa», disse.

Questionado sobre as críticas feitas a Manuel Alegre pelo secretário-geral do PCP Jerónimo de Sousa, no primeiro dia do Congresso, Vitalino Canas escusou-se a responder directamente.

«Sabemos que se fala muito de união das esquerdas, mas obviamente que o PS é o grande partido da esquerda portuguesa (¿). Creio que o PCP ainda não se colocou numa posição que lhe permita colaborar activamente», referiu Vitalino Canas.

BE rejeita acusações de sectarismo

Pelo Bloco de Esquerda, o coordenador autárquico Pedro Soares desvalorizou as críticas feitas no congresso ao seu partido, mas rejeitou as acusações de sectarismo.

«O secretário-geral Jerónimo de Sousa já deve estar em campanha eleitoral. O que é fundamental é que a esquerda precisa de convergências para superar a política do Governo de Sócrates. É esse o caminho do Bloco de Esquerda», defendeu Pedro Soares.

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Questionado sobre se o PCP pode fazer parte dessa convergência, apesar das críticas ao BE, Pedro Soares salientou que essa aproximação «já existe no dia-a-dia».

«Vamos ver qual será a prática futura», disse.

PSD ouviu com grande atenção

O PSD, que esteve representado pelo secretário-geral adjunto Matos Rosa e pelos elementos da distrital de Lisboa António Prôa e Sérgio Lipari, salientou que se ouviram no Campo Pequeno mais críticas ao PS do que ao PSD, mas não se alongou em comentários.

«O PSD ouviu com grande atenção o discurso do secretário-geral Jerónimo de Sousa e vamos transmitir à dra. Manuela Ferreira Leite e à comissão política nacional tudo o que ouvimos neste Congresso», afirmou Matos Rosa, em declarações aos jornalistas.

Também presentes no final do Congresso comunista estiveram o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, que recusou prestar declarações, e o chefe da Casa Civil da Presidência da República, Nunes Liberato.

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