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Data de anúncio de coligação "é um insulto ao 25 de Abril"

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Jerónimo de Sousa diz que "direita que está a destruir o que resta de Abril"

O secretário-geral do PCP referiu-se à coligação PSD/CDS-PP como "a força que esteve contra o 25 de Abril, as suas apostas, as suas realizações" e considerou que "não há nenhuma surpresa" no entendimento entre sociais-democratas e centristas: "Estiveram unidos na destruição, querem continuar a destruição unidos". Jerónimo de Sousa destacou depois quatro medidas "do vasto conjunto de propostas que o PCP tem apresentado", a primeira das quais consiste em "pôr fim à utilização de receitas da Segurança Social como instrumento de política económica e de falso apoio à criação do emprego, à competitividade ou de incentivo ao aumento dos salários". "Aqui estão quatro propostas demonstrativas de que não é necessário cortar nas pensões e nas reformas, na proteção social, que é possível garantir a sustentabilidade da Segurança Social", concluiu Jerónimo de Sousa.

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O secretário-geral do PCP apontou este domingo a escolha do dia 25 de Abril para o anúncio da coligação PSD/CDS-PP às legislativas, por Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, como um insulto ao Dia da Liberdade.

"PSD e CDS anunciaram ontem que vão concorrer juntos, anunciaram no dia 25 de Abril. Creio, camaradas, que é importante afirmar que é um insulto ao 25 de Abril esta direita que está a destruir o que resta de Abril vir celebrar o seu acordo neste dia, de cravo ao peito", declarou Jerónimo de Sousa, num almoço da CDU (PCP/PEV), em Loures.

Segundo Jerónimo de Sousa, estejam "juntos ou separados", PSD e CDS-PP vão ter do povo a mesma resposta: "Uma derrota, uma redução drástica da votação na direita, para afastar esta gente, este Governo da vida política nacional em termos institucionais".

PCP acusa PS, PSD e CDS-PP de ataque à Segurança Social

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O secretário-geral do PCP acusou ainda o PS e o Governo PSD/CDS-PP de incluírem nos respetivos programas "um ataque à Segurança Social" e afirmou que o PCP tem "uma política alternativa" que defende o regime previdencial.

Entre outros exemplos, apontou as propostas do PCP de "criar uma contribuição para a Segurança Social em função não apenas do número de trabalhadores mas também em relação ao valor acrescentado líquido" e para "afetar 0,20% do imposto a criar sobre todas as transações na bolsa de valores destinado ao reforço do fundo de estabilização financeira".

Jerónimo de Sousa falava num almoço da CDU (PCP/PEV), em Loures, comemorativo do 25 de Abril, numa intervenção em que sustentou que o plano macroeconómico apresentado pelo PS segue a mesma "política de direita" da atual maioria, com diferenças "de ritmo, de intensidade", e advertiu para "novos perigos de destruição da Segurança Social".

"Quer o Governo quer o PS inscrevem nos seus objetivos o ataque à Segurança Social, mas há uma política alternativa. Nós pensamos que há soluções para garantir a plena realização do direito constitucional a uma Segurança Social ao serviço dos trabalhadores e do povo", afirmou.

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Outra medida apontada foi "assegurar o pagamento da Taxa Social Única (TSU) que é paga pelos trabalhadores e pelas entidades patronais como fonte de financiamento do regime previdencial, pondo fim à proliferação de isenções e das reduções da TSU que transformaram a exceção em regra".

"Criar uma contribuição para a Segurança Social em função não apenas do número de trabalhadores mas também em relação ao valor acrescentado líquido" e "afetar 0,20% do imposto a criar sobre todas as transações na bolsa de valores destinado ao reforço do fundo de estabilização financeira" foram as outras duas medidas referidas.

Este almoço comemorativo do 25 de Abril - já com a sigla da coligação com que o PCP se apresentará às legislativas deste ano - realizou-se num pavilhão em São João da Talha e juntou, de acordo com a organização, cerca de 800 pessoas.

Antes, discursou o ex-líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, que atualmente preside à Câmara Municipal de Loures, governada por um executivo de coligação com PSD/MPT/PPM.

Na sua intervenção, Bernardino Soares apontou a honestidade como uma diferença fundamental da CDU: "Nós, ao contrário dos outros, falamos a verdade ao povo. Não estamos nos cargos para nos servirmos, estamos nos cargos para servirmos quem nosso elegeu. Essa é que é a grande diferença da CDU".

"Tal como aqui em Loures, também no país só há mudança com o reforço da CDU, só há mudança com o aumento da sua influência, e é isso que vai fazer a diferença nas próximas eleições legislativas", acrescentou.

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