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Greve geral: Jerónimo critica «acções repressivas»

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O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, espera «uma grande greve geral» no dia 24 de Novembro, apesar de referir que existem acções «repressivas nas empresas do sector público».

«Pelo ambiente criado, apesar das acções repressivas, designadamente nas empresas do sector público com o chamado recurso aos serviços mínimos, e pelo número de adesões e unidade dos sindicatos, acredito que vai ser uma grande greve geral. É uma resposta notável. Tantos apelos ao conformismo e os trabalhadores decidiram lutar», afirmou.

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O secretário-geral do PCP esteve em contacto com os trabalhadores da Empresa de Manutenção e Equipamentos Ferroviários (EMEF) do Barreiro, que já declararam a sua adesão à greve.

«É uma empresa importante, cheia de tradição de luta, procurando uma presença solidária e de mobilização para a greve geral que se realiza dentro de 35 horas. É uma greve geral com objectivos concretos, pois o PEC e Orçamento do Estado procuram atingir os direitos de quem trabalha e o PCP, empenhado no seu êxito, aqui está. Nesta empresa a fábrica vai parar pois os trabalhadores têm fortes razões para lutar», salientou.

Jerónimo de Sousa acusou ainda a existência de atitudes repressivas, como «o recurso a serviços mínimos ou o novo argumento dos custos que a greve tem para o país».

«Caem na armadilha da sua própria argumentação, pois afinal são os trabalhadores a maior riqueza do país, são eles que criam a riqueza e não os banqueiros, senhoras da finança ou os governantes», concluiu.

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