Já fez LIKE no TVI Notícias?

Lisboa já tem uma avenida Álvaro Cunhal

Foi inaugurada este sábado por António Costa e Jerónimo de Sousa

Álvaro Cunhal é a partir deste sábado nome de uma avenida de Lisboa. O descerramento da placa da avenida, situada na zona do Lumiar aconteceu esta manhã na presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa e do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

Nesta cerimónia, que decorreu sob chuva fraca e foi acompanhada por dezenas de pessoas, estiveram presentes a irmã do antigo líder do PCP, Eugénia Cunhal, e o atual secretário-geral deste partido, Jerónimo de Sousa, entre outros dirigentes e militantes comunistas.

PUB

Depois de Jerónimo de Sousa ter enaltecido a vida e a obra de Álvaro Cunhal, numa tribuna instalada pela Câmara Municipal de Lisboa, António Costa referiu-se ao líder histórico do PCP de forma elogiosa, apontou-o como uma figura marcante do século XX português e um exemplo, a partir do qual fez um apelo à «convergência», sem identificar a quem se dirigia.

Na voz de Costa, o tributo ao histórico líder comunista é o cumprimento da responsabilidade institucional para com a memória da história do país e da cidade: «Penso que o melhor tributo que podemos prestar a Álvaro Cunhal é olhar para aquilo que na sua vida e na sua luta nos pode inspirar, unir e mobilizar. Falo do seu exemplo de seriedade pessoal, da coragem na adversidade, da audácia na ação, da capacidade de resistir e persistir, da clareza nos propósitos e objetivos, da firmeza e da tenacidade na luta».

«Saudamos a decisão do município de Lisboa, que nos honra e honra a memória de Álvaro Cunhal», acrescentou Jerónimo de Sousa. Disse, ainda, que o «percurso de revolucionário corajoso e íntegro» de Álvaro Cunhal permanecerá na «memória coletiva como uma referência e uma fonte de inspiração para as gerações vindouras, guiadas pelos ideais da liberdade, da democracia, da justiça social, pela construção de uma sociedade nova liberta de todas as formas de opressão e da exploração».

No final da cerimónia, a banda do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa tocou «A Internacional». Algumas pessoas ergueram o punho direito e ouviram-se gritos de «PCP, PCP». A seguir, foi tocado o hino nacional.

Eugénia Cunhal declarou estar comovida com a homenagem prestada ao seu irmão, falecido em 2005.

PUB

Últimas