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PCP: Sócrates com ar «mais delicodoce»

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Jerónimo de Sousa alerta: «Primeiro-ministro está a enganar os portugueses»

Jerónimo de Sousa acusou, esta terça-feira à noite, o primeiro-ministro de querer enganar os portugueses quando anunciou o princípio do fim da recessão.

«Sócrates vem anunciando que conseguimos começar o princípio do fim da recessão. Mas que conversa é esta?», questionou, num jantar-convívio em Monte da Barca, concelho de Coruche.

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«As declarações do primeiro-ministro são contrariadas pela realidade, como a insolvência de empresas como a Oliva, a Rhode ou a Quimonda, o aumento do desemprego, o PIB em crescimento negativo, as dificuldades dos micro, pequenos e médios empresários e a desvalorização do aparelho produtivo», apontou.

O primeiro-ministro «vem apresentar este ar: estamos a sair da recessão técnica. Está a enganar os portugueses», reforçou.

O secretário-geral do PCP afirmou que José Sócrates trocou a sua atitude «arrogante» por um ar «mais delicodoce», mas alertou: «Os portugueses não querem actos de simpatia, querem saber como resolvem os seus problemas.»

Agora, o primeiro-ministro «vem pôr este ar: governou bem, mas explicou mal as reformas que fez. Qual explicou mal? Os portugueses são parvos?», sublinhou, referindo que o actual Governo aprovou um Código do Trabalho «pior que o da direita», «atacou os professores no seu estatuto», fez a reforma dos serviços de saúde e introduziu alterações à lei de bases do sistema de Segurança Social.

Jerónimo voltou a referir que não aceitará coligações com «este PS», sendo que, ao contrário do que «dizem José Sócrates e Manuela Ferreira Leite», a escolha não se resume ao PS e ao PSD, partidos que, tal como o CDS-PP, «têm uma conversa fiada», porque «não tocam nos intocáveis, nos grupos económicos, nos grupos financeiros, os que enchem os bolsos à tripa-forra».

«Por que não a CDU como alternativa?», concluiu.

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