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BE quer encontrar «convergência à esquerda» para «demitir este Governo»

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João Semedo diz que é esse o objetivo das reuniões pedidas ao PS, PCP, CGTP e UGT

O novo coordenador do Bloco de Esquerda, João Semedo, disse esta quinta-feira que as reuniões pedidas ao PS, PCP, CGTP e UGT têm o objetivo de encontrar uma «convergência das forças de esquerda» para «interromper esta política e demitir este Governo».

«Nós não escondemos que o objetivo que temos é a convergência das forças sociais e políticas de esquerda interessadas e motivadas para interromper esta política e demitir este Governo, não escondemos esse objetivo e todo o diálogo que temos, seja com quem for, tem esse objetivo», disse Semedo, de acordo com a Lusa.

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João Semedo falava aos jornalistas no Parlamento a propósito das reuniões pedidas aos secretário-gerais do PS e PCP e das duas centrais sindicais (já agendadas com a CGTP para sexta-feira e com a UGT para segunda).

O líder bloquista referiu ainda que o PCP já confirmou mas falta ainda «acertar uma data» e que o PS ainda não deu qualquer resposta.

«O BE saiu mobilizado da sua Convenção para aquilo que considera ser a urgência política do momento que é a demissão deste Governo e isso implica uma concertação e grande mobilização das forças sociais e políticas de esquerda», disse João Semedo.

Questionado sobre se estes encontros representam mais do que uma formalidade, o coordenador do BE disse que «para apresentar cumprimentos fazia-se isso nos corredores da Assembleia e não era preciso fazer essas reuniões»: «São reuniões com um sentido e um conteúdo político e julgo que o nosso pedido explicita esse conteúdo e que as respostas vão nesse sentido».

«Hoje temos mais pobres, mais desempregados, mas também mais dívida e mais défice, nós queremos interromper este desgraçado rumo do país (...) queremos interromper este ciclo e por a esquerda a governar o país porque é isso que o país precisa».

Sobre a ausência de resposta dos socialistas, Semedo diz não ver mais do que «uma questão de agenda e oportunidade».

«Não nos passa pela cabeça que o PS, um partido democrático e que tantas vezes tem afirmado que se interessa e partilha da necessidade de dialogar com a esquerda, não faça esta reunião», acrescentou.

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