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O Partido Socialista "estranha" e "lamenta" a decisão do Presidente da República de indigitar Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro. João Soares disse, na reação ao anúncio de Cavaco Silva, considerar inevitável que o novo Governo de Passos Coelho "caia nesta Assembleia da República".
PCP reforça promessa de moção de censura"[É uma decisão que] Faz o país perder tempo, porque inevitavelmente aquele que foi indigitado como futuro primeiro-ministro vai cair nesta Assembleia da República. E vai ser preciso chamar alguém com condições de assegurar um governo estável e duradouro em termos de apoio parlamentar. Isso só pode ser feito pelo partido socialista, pelo Bloco de Esquerda e pelo Partido Comunista Português."
"O presidente da república deve assumir as consequências pela instabilidade que resultará desta decisão que assumiu."
"Apresentaremos na Assembleia da República uma moção de rejeição do programa de Governo apresentado pelo PSD e pelo CDS, para que este governo possa ser interrompido na sua ação destruidora do país."
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A solução mais instável para o país"O senhor Presidente da República consegue surpreender, sendo ainda mais faccioso que os piores comentários da Direita que temos ouvido nos últimos tempos. (...) Teve, mais do que um discurso de partido, um discurso de seita."
"Veio optar por uma solução que sabe que não tem qualquer durabilidade. Estão anunciadas moções de rejeição, se todos os partidos tiverem palavra, essa moção de rejeição ao programa do Governo será aprovada e, portanto, o Governo não continuará", afirmou Heloísa Apolónia aos jornalistas no parlamento, sublinhando que Cavaco Silva optou "pela solução mais instável para o país".
Confrontada com as críticas do Presidente a entendimentos do PS com partidos que não comungam de compromissos europeus ou da Aliança Atlântica, a deputada ecologista respondeu: "'Os Verdes' não consideram oportuno que o senhor Presidente da República determine quais são as políticas que os partidos políticos têm de prosseguir".
Cavaco Silva anunciou, esta quinta-feira à noite, que indigitou Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro.
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