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Conferência sobre Estado Social com limitações para os Media

Carlos Moedas espera «confronto de ideias» sobre a reforma do Estado

É uma originalidade que acontece no Palácio Foz, o edifício onde está instalada a sede da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, organismo responsável por atribuir as carteiras profissionais aos jornalistas portuguesas. O Governo, através de uma ex-dirigente do PSD, decidiu promover uma conferência sobre a Estado Social em que impõe restrições aos jornalistas.

Jornalista Filipe Caetano acompanha conferência via Twitter

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A organizadora, Sofia Galvão, explicou as regras na abertura do evento. Na conferência «Pensar o futuro ¿ um Estado para a sociedade», estarão presentes elementos da sociedade civil, vai haver vários painéis de debate, mas os meios de comunicação social não podem recolher elementos vídeo ou áudio e caso queiram citar por escrito algo que os intervenientes tenham dito terão de lhes pedir autorização. As únicas exceções vão para as sessões de abertura, por Carlos Moedas, e de encerramento, por Pedro Passos Coelho.

A iniciativa foi ideia do primeiro-ministro e inclui oito painéis sobre Saúde, Educação, e Segurança Social, entre outros temas, com a presença do constitucionalista Gomes Canotilho, do economista Vítor Bento, do general Leonel Carvalho, do antigo ministro da Saúde Luís Filipe Pereira e da representante do Banco Mundial Ana Revenga, entre outros.

O secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro assegura que vai estar presente na conferência durante os dois dias para poder ouvir as ideias da sociedade civil. «Não é um debate qualquer. Temos de pensar como vai ser o futuro dos nossos filhos e por isso estou aqui como governante para ouvir a sociedade civil. Não estou aqui para assistir a falsos entendimentos, por isso espero ver confrontos de ideias», disse Carlos Moedas na sessão de abertura.

«Estou à espera de ouvir eficiência e não despesa. Gostaria de levar uma ideia clara do que a sociedade civil pensa do estado. É este o estado que a sociedade civil quer? Também a curto prazo, o que podemos fazer melhor com menos recursos? Como podemos olhar para o estado, não do ponto de vista da despesa, mas da eficiência», frisou, manifestando o desejo de sair desta conferência com «ideias concretas, mas também com dúvidas».

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