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Advogado de Sócrates acusa investigação de «transmitir informação» aos jornais

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João Araújo alega que o ex-primeiro-ministro está a defender-se na praça pública de «acusações que previamente lhe foram feitas também em praça pública»

João Araújo falava aos jornalistas, esta tarde, à saída do DIAP, em Lisboa, onde o ex-primeiro-ministro por alegada violação do segredo de justiça. O ex-primeiro-ministro foi confrontado com a queixa de Mário Machado de violação do segredo de justiça. Segundo o advogado, Sócrates ficou «honrado» com o facto de a denúncia ter partido de um «nazi» e «fascista».

O advogado de José Sócrates acusou a equipa de investigação de estar a «transmitir informação» a um grupo de comunicação social.

«Há transmissão de informação a partir de quem controla o processo. Quem detém o processo e a informação é que pode transmitir a informação».

esteve a ser ouvido na condição de testemunha desde as 10:30

Segundo o advogado de defesa, Sócrates foi esta segunda-feira ao tribunal «esclarecer que aquilo que se poderia imputar a ele como violação do segredo de justiça não corresponde a mais do que defender-se em praça pública de acusações que previamente lhe foram feitas em praça pública».

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João Araújo constatou que é «mentira» que o segredo de justiça sirva para «proteger a investigação», devendo antes «proteger as pessoas».

«O segredo de justiça está a ser usado como meio de garantir o monopólio informativo a uma única empresa jornalística».

João Araújo lamentou com «tristeza» que o Ministério Público tenha mobilizado esforços para responder a uma queixa de um «delinquente».

Enquanto falava aos jornalistas, o advogado de José Sócrates recusou-se a responder a perguntas do «Correio da Manhã», tendo mesmo mandado calar a repórter deste jornal.

O advogado de José Sócrates declarou ainda que o Tribunal Central de Instrução Criminal, que se deverá pronunciar até terça-feira sobre a manutenção ou não da prisão preventiva do antigo governando, ainda não respondeu ao pedido da defesa de inquirição, no âmbito da «Operação Marquês».

João Araújo disse ainda estar convicto de que ex-primeiro-ministro «vai ser libertado», mas não esclareceu se vai interpor um pedido de libertação imediata («habeas corpus»), reservando o momento para quando for «adequado, necessário e justificado».

«O nosso método, o nosso sistema, é prosseguir pelas vias normais até considerarmos que o processo está a correr pelas vias normais. Até agora, não encontrei desvio anormal para justificar diligências extraordinárias».

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