Francisco Louçã reagiu, esta tarde, ao afastamento de Fernando Lima da assessoria da Presidência da República, no caso das alegadas escutas em Belém.
«O Presidente [da República] decidiu afastar esse seu colaborador que, no entanto, tinha alegado ter autorização superior ao transmitir as informações [ao jornalista do Público]. Espero que o Presidente tenha a oportunidade de comentar este caso e de o encerrar com todos esclarecimentos necessários o mais rápido possível», disse, durante uma arruada no centro de Coimbra.
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Para o líder do BE, tudo o que o assessor de Cavaco terá dito ao jornalista são «informações falsas», uma «manipulação da opinião pública, da comunicação social e de todos os portugueses» para «criar uma crise política artificial».
«Se alguém manipula a informação para criar uma crispação artificial através de factos falsos e informações pateticamente desajustadas da realidade não está à altura das suas funções», afirmou, sem, no entanto, especificar se aludiu apenas a Fernando Lima, ou também a Cavaco Silva, o que significaria o afastamento do Presidente da República do cargo.
«Todos os responsáveis políticos não estão à altura do seu cargo quando alimentam factóides ou quando criam inventonas», acrescentou.
Francisco Louçã considerou ainda que esta «não é uma questão central na campanha, mas é importante para a política portuguesa». «Se alguém tenta, pela manipulação da informação, favorecer ou desfavorecer partidos, perde sempre», avisou.
Arruada em Coimbra:
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