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"Fazem do ir ou não a jogo o principal tema da campanha"

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Livre/Tempo de Avançar acusa partidos de “medo” dos “temas que interessam”

A Livre/Tempo de Avançar acredita que vai ser "a grande novidade substancial na política portuguesa daqui até às eleições e, mais, das eleições para a frente" para "mudar francamente o panorama político partidário em Portugal", com "uma nova configuração na Assembleia da República, uma maioria progressista, contra a austeridade".

A plataforma Livre/Tempo de Avançar acusou hoje os principais partidos políticos portugueses de terem medo dos "temas que interessam", criticando a polémica em torno dos debates televisivos e a legislação que impõe "o parlamento do passado".

O cabeça de lista da força política por Lisboa, Rui Tavares, e respetiva comitiva tiveram um encontro imediato com os candidatos da capital pela coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP), junto ao Palácio da Justiça, pois o último dia do prazo foi utilizado pela atual maioria governamental para formalizar o processo, mas sem a presença do primeiro-ministro ou do seu "vice", Passos Coelho e Paulo Portas, respetivamente.

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"O que se passa em relação aos debates televisivos é uma situação de enorme perturbação que foi um falhanço coletivo das nossas elites políticas, mas também jornalísticas e institucionais. Passámos de uma lei que ninguém cumpria, embora fosse igualitária, para uma, francamente, inigualitária, que diferencia entre candidaturas parlamentares e não parlamentares como se estivéssemos a escolher o parlamento do passado e não o do futuro. Mesmo assim, os partidos que a aprovaram não a conseguem fazer cumprir e ir a jogo", afirmou o dirigente do Livre.

A coligação PSD/CDS-PP anunciou recentemente o boicote ao debate entre todas as candidaturas com representação parlamentar, agendado para 22 de setembro, por PS e PCP vetarem o nome do presidente democrata-cristão, uma vez que concorre coligado com os sociais-democratas.

"Fazem do ir ou não a jogo o principal tema da campanha, como se daqui até 22 de setembro, data do suposto debate que ninguém sabe se vai ocorrer ou não, ou até à data das eleições, não houvesse mais nada para falar", continuou Rui Tavares, considerando tal facto "insultuoso para os eleitores", pois real importância têm assuntos como a "renegociação da dívida", os "falsos recibos verdes e a precariedade", o "sobre-endividamento de famílias e pequenas e médias empresas" ou o "ordenamento do território e ambiente".  

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Para o antigo eurodeputado independente pelo BE, "aquilo de que se fala é de quem tem medo de debater com quem" e, "aparentemente, todos têm medo de pegar nos temas que interessam aos portugueses daqui até às eleições"

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"Temos como objetivo ter um grupo parlamentar e quanto mais numeroso e determinante melhor. A escolha será, evidentemente, dos cidadãos eleitores portugueses. Acreditamos que, no período que medeia até às eleições, saberão reconhecer em nós a força de novidade, abertura, democracia de que o país necessita para começar a mudar", disse o historiador.

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