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BE: «Somos a bandeira do pluralismo»

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Luís Fazenda admite que «as plataformas de alianças são arriscadas e podem dar mau resultado», mas avisa que «quem não as ganha ou não as perde não faz nada»

O dirigente do Bloco de Esquerda, Luís Fazenda definiu o partido, na sexta-feira à noite, em Braga, como uma plataforma plural feita de alianças numa óptica de recomposição da esquerda portuguesa e internacional, avança a agência Lusa.

«As plataformas de grandes, pequenas e médias e até nano alianças são sempre difíceis, são sempre arriscadas e podem dar mau resultado, mas quem não as ganha ou não as perde não faz nada, não procura travar o ataque aos direitos sociais», afirmou.

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Para Luís Fazenda as próximas tarefas do BE são as de «continuar, alargando à grande esquerda o seu pluralismo e espaço político, a sua cidadania e o seu voluntariado».

O dirigente político falava no começo do fórum interno de debate de ideias, intitulado «Socialismo 2010», que hoje começou no auditório da Escola Sá de Miranda em Braga com a presença de 120 militantes.

O evento encerra domingo com uma intervenção do líder do BE, Francisco Louçã.

Luís Fazenda disse que o BE «quer procurar todos os sectores próximos do PS e fazer alianças com simpatizantes do Partido Comunista e outros cidadãos não alinhados».

«Somos a bandeira do pluralismo daqueles que procuram recompor a esquerda como factor de esperança», afirmou, dizendo que o BE, aquando da sua fundação, há 11 anos, se propôs trilhar, ainda que «por uma via estreita, alamedas de liberdade e de cidadania diversa».

Na sua intervenção, disse que o BE não pode fazer alianças com a actual direcção do PS, acusando-a de se encostar ao neo-liberalismo e de promover as privatizações que interessam ao grande capital.

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Dissertou sobre a necessidade de o Bloco continuar sendo uma plataforma que envolve marxistas e não marxistas, bem como membros de outros movimentos sociais de esquerda.

Disse que, «apesar do modo esquemático de pensar da tradição comunista», hoje a política tem de ser feita de forma diferente.

Tal passa ¿ defendeu ¿ por alargar o espaço da esquerda democrática e ganhar «uma capacidade sistémica», que possibilite uma inversão do ataque aos direitos sociais que hoje se vive na Europa e que cada vez produz mais precariedade.

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