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No PSD «todos fazemos declarações»

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O vice-presidente do PSD Rui Gomes da Silva desvalorizou esta quarta-feira as declarações do dirigente social-democrata ngelo Correia sobre o estado do partido dizendo que o importante «é resolver o problema dos portugueses». No final de um encontro de aproximadamente duas horas com o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, na sede do PSD, Rui Gomes da Silva começou por escusar-se a comentar as declarações de ngelo Correia, que na terça-feira considerou «totalmente insatisfatória» a situação do PSD. Também o deputado Luís Montenegro desdramatizou esta quarta-feira as afirmações de ngelo Correia e avisou que a «afirmação do partido não pode continuar a ser prejudicada por intervenções pontuais» de dirigentes. «Não as entendo [as afirmações de ngelo Correia] como um recado», afirmou Luís Montenegro, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, num comentário às palavras do presidente da mesa do congresso do partido e ex-mandatário nacional do actual líder, Luís Filipe Menezes. Luís Montenegro disse ter entendido as palavras de ngelo Correia como a afirmação de que o partido precisa de «virar-se para fora e que não insista em questões internas».

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«Recebemos aqui a CGTP, seria uma desconsideração referir-me a intervenções de pessoas que respeito. Não vou fazer comentários em relação a pessoas que foram eleitas comigo, no mesmo congresso. Seria falta de consideração e de respeito para com a CGTP», disse aos jornalistas.

Resolver problemas dos portugueses

«De qualquer maneira eu gostaria de acrescentar o seguinte: Para nós, para o PSD, para a direcção do PSD, para o presidente do PSD o que nos importa é resolver o problema dos portugueses. O problema das declarações... todos fazemos, mais, menos», declarou Rui Gomes da Silva.

Refazer a qualidade do PSD

ngelo Correia apontou na terça-feira dois objectivos para o PSD: «Refazer a qualidade do partido, que foi perdida nos últimos anos, e refazer a necessidade de pensar».

Questionado se isso está a ser feito pela direcção de Luís Filipe Menezes, o presidente da Mesa do Congresso do PSD respondeu: «Ainda não. Para mim é totalmente insatisfatória a situação. É preciso o partido dedicar-se muito mais a pensar, a reflectir e a falar com o País».

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Intervenções pontuais prejudicam

Partido virado para fora

Sem identificar ninguém, o deputado social-democrata afirmou que as «intervenções pontuais» de alguns dirigentes têm prejudicado a afirmação do partido e da liderança de Luís Filipe Menezes.

Por isso, Luís Montenegro aconselha os críticos a expressarem-se «nos órgãos próprios»: «O partido tem órgãos próprios. Não quero silenciar ninguém, mas temos regras e órgãos próprios».

PP

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