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O líder parlamentar do PSD comparou o líder do PS a um jogador de uma equipa de futebol de "meio da tabela" que quando é chamado para jogar nos "grandes" não se consegue afirmar na equipa.
"Ele pode ter sido lá muito bom ministro da Justiça, da Administração Interna, deputado europeu, presidente da Câmara de Lisboa, mas, agora que foi para secretário-geral do PS, de facto não conseguiu ser uma alternativa, não é uma alternativa consistente para liderar Governo de Portugal e estas demonstrações de ziguezague, não lhe conferem a confiança que ele anda a pedir nos cartazes".
"É um bocadinho como, apesar de ter aptidões e habilitações (...), jogar na Liga Europa ou na Champions League. Aquilo que me parece, politicamente falando, é que António Costa é muito bom a jogar na Liga Europa, mas não tem jeito para jogar na Champions League".
Pelo contrário, acrescentou, António Costa considerou na altura que essa abstenção representava um "erro capital" e terá chegado a dizer a António José Seguro que deveria ter votado contra.
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Falando dos tempos em que o país estava à beira do "naufrágio e do afogamento", Luís Montenegro recuperou o discurso do primeiro-ministro na Festa do Pontal para falar nas "medidas dramáticas" que tiveram de ser tomadas, garantindo, tal como Pedro Passos Coelho, que "não há ninguém que se sinta bem a cortar salários" ou pensões para o Estado ter dinheiro suficiente para cumprir as suas obrigações.
"Tivemos de pedir esses sacrifícios porque significavam estar a semear para colher depois", disse.
Luís Montenegro recusou as críticas socialistas de falta de sensibilidade social do Governo, lembrando que foi o PS que congelou o salário mínimo, para voltar depois às acusações a António Costa, que "em quase todas as funções que desempenhou sai a meio do mandato".
"Não guardo nenhuma grande memórias de grandes obras em Lisboa, nem grandes medidas quando foi ministro", disse, gracejando também sobre as visitas que António Costa tem feito em Lisboa.
colagem"Sempre que há qualquer crise, Costa vai sempre acabar em Lisboa, a coisa acaba sempre em Lisboa. Mas há mais país para além de Lisboa".
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