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PSD desafia Seguro a «passar das palavras aos actos»

O líder parlamentar do PSD acusa líder do PS de abordar muitas vezes o combate à corrupção sem passar à acção

O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, desafiou esta segunda-feira António José Seguro a apoiar a tipificação do crime de enriquecimento ilícito, considerando uma oportunidade para o PS «passar das palavras aos actos» no combate à corrupção, noticia a Lusa.

No dia em que arrancam as jornadas parlamentares do PSD, o líder da bancada social-democrata afirmou que o partido foi o primeiro «a apresentar na Assembleia da República um projecto-lei para tipificar o crime do enriquecimento ilícito» e que «o grupo parlamento do PSD irá concretizar esse intuito apresentando a sua proposta no parlamento».

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Numa visita à Santa Casa da Misericórdia de Ovar, Montenegro recordou que o novo líder socialista tem «repetidas vezes abordado o combate à corrupção do ponto de vista de palavras», considerando que «o PS tem aqui uma grande oportunidade para passar das palavras aos actos».

O que Luís Montenegro pretende saber é «se o PS vai de uma vez por todas abandonar as reticências e obstáculos que criou sempre à concretização desta tipificação do crime de enriquecimento ilícito e aderir à visão do PSD, apoiando a iniciativa que vamos tomar na Assembleia da República», disse.

O social-democrata adiantou que o PSD «está na fase final de articulação com o grupo parlamentar do CDS-PP» e aproveitou para «lançar o repto ao líder socialista», que aponta como responsável pelo estado do país.

«É com grande estranheza que assisto ao facto de o novo líder do PS tentar fugir dos pingos da chuva e não ser responsabilizado por aquela que é também uma responsabilidade sua», atacou.

«António José Seguro foi co-autor de toda a governação socialista porque votou, apoiou e aplaudiu todas as medidas que o PS tomou enquanto Governo», acrescentando que Seguro «foi co-autor de todos os erros e de todos os fracassos da governação do engenheiro Sócrates nos últimos anos».

Luís Montenegro referiu-se em específico «às medidas que levaram o país para um nível de endividamento recorde, para um défice das contas públicas recorde e para um nível de desemprego recorde».

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