O cabeça de lista do PS às eleições legislativas regionais da Madeira, Maximiano Martins, disse esta sexta-feira que este é o «tempo de implosão» do regime de «poder absoluto» e classificou como «degradante» o espectáculo da «dívida oculta», escreve a Lusa.
«Um tempo de fim de ciclo, um tempo de implosão de um regime, o fim inexorável de um ciclo de poder absoluto alimentado pelas maiores transferências financeiras que alguma vez a Madeira teve», afirmou Maximiano Martins, na apresentação do governo alternativo para a região e das bases essenciais do seu programa.
PUB
Na iniciativa, que decorreu no Funchal e na qual participou o secretário-geral do PS, António José Seguro, e o ex-ministro da Justiça e dirigente socialista Alberto Martins, o candidato socialista considerou estar-se no «fim de um tempo com dinheiro a mais e muito poucas transformações».
Para Maximiano Martins, este é, também, «o fim de um modelo económico errado e esgotado» e «de uma cultura de betão que ignorou, sempre, os recursos humanos, as empresas, as famílias, o ambiente e a sustentabilidade».
«O fim de um caminho de irresponsabilidade e de esbanjamento de dinheiros públicos, de sobreendividamento e de enriquecimentos rápidos», declarou, considerando que este caminho levou a Madeira «a uma situação dramática de solução penosa e muito penalizadora para as famílias e para as empresas».
O candidato acrescentou que este caminho é igualmente de «desonra e de contínua derrapagem da dívida», notando ser «degradante» o espectáculo da «dívida oculta».
Aos presentes, Maximiano Martins reiterou que deseja «trazer a serenidade e a pacificação que a vida política da Madeira merece», assim como devolver «educação e urbanidade à vida política madeirense».
Dirigindo-se ao grupo que constitui governo alternativo, declarou que «são as pessoas certas para um tempo histórico único», para uma governação «com as pessoas e para as pessoas».
PUB