O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, defendeu que o ideal seria a Constituição Portuguesa não proibir ideologias. Em declarações aos jornalistas, o presidente do Governo Regional da Madeira afirmou que «o ideal é não pôr lá nada», defendendo que «a Constituição não deve ter proibições, entre as quais as de ideologias».
O presidente do Governo Regional da Madeira esclareceu que não quer proibir o comunismo e que esta ideia resultou «de um título tendencioso do Diário de Notícias de Lisboa, que é um jornal do regime». «Se o PCP enfiou o barrete, o problema é deles», disse, acrescentando que «se o PCP assume publicamente que aceita a democracia representativa, o pluralismo parlamentar e o voto individual, secreto e universal, então aceita a democracia».
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Alberto João Jardim afirmou que o PCP na Madeira «é um partido que faz o jogo democrático e cumpre com as regras democráticas». Por isso, «não os posso considerar um partido fascista».
Mas o líder madeirense esclarece: «Não gosto que se proíbam ideologias», insistiu o presidente do Governo Regional da Madeira, frisando que a democracia «é suficientemente robusta» e «não tem que ter medo nem tem necessidade de proibir qualquer ideologia».
«É ridículo uma Constituição proibir uma ideologia», disse Alberto João Jardim, sugerindo que a Constituição Portuguesa, para ser mais bem clara, devia ter uma redacção mais adequada e dizer: «Estão proibidas as ideologias totalitárias».
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