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Carjacking: prontos para o combate

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O ministro da Administração Interna fez um balanço «muito positivo» da acção das equipas de combate ao «carjacking» da GNR e PSP, esta segunda-feira apresentadas formalmente, realçando a coincidência da sua entrada em actividade com a diminuição dos números do fenómeno, escreve a Lusa.

«Não quero aqui fazer algo que é fácil, mas que não seria completamente responsável, que é estabelecer uma relação directa de causa e efeito entre o início da actividade destas equipas e a diminuição dos números», afirmou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, durante a apresentação pública, Lisboa, das equipas de combate ao "carjacking" (roubo de viaturas com violência na presença do condutor).

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Rui Pereira não deixou, no entanto, de realçar a «coincidência entre o início da actividade destas equipas e a diminuição dos números do roubo de automóveis».

O ministro disse que as equipas «pretendem constituir um elemento adicional de prevenção e repressão do fenómeno do carjacking», funcionando como um «reforço do dispositivo normal de segurança».

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Rui Pereira destacou ainda que estas equipas têm valências de intervenção operacional e investigação criminal, grande mobilidade e a concentração de meios considerados «mais adequados para responder ao fenómeno».

Para o combate ao "carjacking" a Guarda Nacional Republicana (GNR) criou Equipas de Intervenção Táctica (EIT) e Equipas de Análise (EA).

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As EIT integram militares da Companhia de Operações Especiais com competências específicas em intervenção táctica policial, que actuam apoiados por elementos do Dispositivo, da Investigação Criminal e da Brigada de Trânsito.

As EA têm como objectivo a recolha de notícias e são compostas por militares da Estrutura de Investigação Criminal.

Com o mesmo objectivo a Polícia de Segurança Pública (PSP) criou as Equipas de Reacção Táctica Encoberta (ERTE), que integram elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE), do Corpo de Segurança Pessoal (CSP) e elementos de investigação criminal. As equipas da PSP actuam «à civil» e em viaturas descaracterizadas.

Desde Maio que as equipas de combate ao fenómeno do carjacking estão em actividade nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal.

«Compartilho o balanço muito positivo que as forças de segurança fazem, porque durante este curto período que as equipas têm funcionado, na verdade, houve uma diminuição do carjacking», ressalvou o ministro.

O crime de carjacking aumentou 55 por cento nos primeiros seis meses deste ano face a igual período de 2007, mas há tendência de diminuição, segundo dados do Gabinete Coordenador de Segurança (GCS).

Os dados referem que entre Janeiro e Junho foram feitas 307 queixas de carjacking (roubo violento de veículos na presença do condutor), enquanto nos primeiros seis meses do ano passado se registaram 198 casos. De acordo com o GCS, 85 por cento das queixas ocorreram nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal.

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