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O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa afirmou este sábado, em Fátima, no distrito de Santarém, que “anormal” é que houvesse um candidato que dissesse que se candidata para perder.
“Penso que todos os que se candidataram a candidatos acreditam, no fundo, no mais secreto do seu coração, que têm uma hipótese de vitória, senão não se candidatavam. O que seria natural é que todo o candidato dissesse ‘eu candidato-me para ganhar’ e o que seria anormal é que houvesse um candidato que dissesse eu ‘candidato-me para perder’”, afirmou Marcelo de Rebelo de Sousa.
Questionado sobre as declarações do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que na sexta-feira, em entrevista à RTP, disse que o seu partido vai tomar uma decisão em Conselho Nacional, em dezembro, sobre o apoio formal à candidatura presidencial, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou que é um candidato independente.
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“Eu já tive ocasião de dizer que a minha candidatura é independente, está aberta a todos os apoios que venham a surgir ou não, não pede apoios e, portanto, não me cabe a mim decidir aquilo que partidos, movimentos, grupos, pessoas pensem acerca das presidenciais e dos apoios que devem dar ou não”, referiu.
À pergunta se tal apoio fortaleceria a sua candidatura, o social-democrata respondeu que a candidatura é “forte por aquilo que se propõe fazer, em termos nacionais, independentemente dos apoios”.
Sobre a sondagem divulgada pelo Expresso, segundo a qual Marcelo Rebelo de Sousa lidera a corrida às presidenciais, com 48% dos votos, mas sem conseguir os necessários para vencer à primeira volta, o candidato repetiu que quando era comentador político “estava completamente convencido de que estas eleições iriam ser decididas à segunda volta”, mas agora, perante as sondagens conhecidas, admite que possa ser à primeira volta.
“Eu fazia a análise num contexto de uma realidade e eu hoje estou a olhar para as sondagens que retratam outra realidade”, justificou, quando questionado sobre o que mudou.
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