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«Detenção de Oliveira e Costa mostra que a lei é igual para todos»

Marcelo Rebelo de Sousa satisfeito com comunicado de Cavaco. E Dias Loureiro só deverá abandonar funções se for constituído arguido, diz o professor

Marcelo Rebelo de Sousa, ex-líder do PSD e conselheiro de Estado, revelou, este domingo, a sua posição sobre o caso BPN. «A detenção de Oliveira e Costa mostra que a lei é igual para todos. O fundamental agora é que haja justiça rápida», disse, na RTP.

Quanto ao comunicado de Cavaco Silva, Marcelo considerou-o «oportuno e bem feito» para «esclarecer qualquer especulação». «É evidente que há um incómodo pessoal, mas incómodo político não vejo. Isso só se Dias Loureiro fosse constituído arguido», afirmou.

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Marcelo contraria declarações de Ferreira Leite

Imaginando-se na pele de Dias Loureiro, o professor garantiu que «primeiro falaria com o Presidente da República» e só depois, «se fosse constituído arguido, suspendia as funções» no Conselho de Estado.

A comissão de inquérito parlamentar também foi tema de debate, com Marcelo Rebelo de Sousa a escusar comentar o facto do PSD não a ter proposto. «O PS percebeu o erro. O PSD bateu-se pela audição de Dias Loureiro pensando que isso era suficiente, mas acho bem que o PSD não tenha tido nenhuma hesitação em apoiar a comissão», referiu.

«De toda poderosa, a ministra passa a arrependida»

Marcelo confessou ainda estar contra as alterações no Estatuto do Aluno e contra o facto dos resultados dos alunos deixarem de ser relevantes para a avaliação dos professores, sublinhando ainda a «arrogância» da ministra da Educação e do líder da FENPROF, Mário Nogueira.

«O PSD diz tudo errado em relação a isto. O partido pode discordar das reformas, mas não pela esquerda, como o PCP e o BE», criticou.

O ex-líder social-democrata desvalorizou ainda a hipótese de um congresso extraordinário até 2009, para afastar Manuela Ferreira Leite. «Isso só iria dividir o partido desnecessariamente», explicou.

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