Já fez LIKE no TVI Notícias?

Marinho e Pinto vai a votos sozinho na Madeira

Satisfeito com a legalização do PDR, o líder do novo partido prometeu concorrer já às eleições regionais madeirenses de 29 de março em lista autónoma

O líder do novo Partido Democrático Republicano (PDR) expressou esta sexta-feira «satisfação» pelo registo da sua força política junto do Tribunal Constitucional e prometeu concorrer já às eleições regionais madeirenses de 29 de março em lista autónoma, «sem caldeiradas» com outros.

«Foi com satisfação que recebemos a notificação. Estava à espera e a nossa preocupação era se vinha a tempo de concorrer às eleições para a Assembleia Legislativa Regional da Madeira. Temos dois dias até ao final do prazo e vamos trabalhar para apresentar a lista na segunda-feira. Finalmente, vai nascer uma oposição ao PSD na Madeira, onde nunca houve uma verdadeira oposição democrática», disse à Agência Lusa.

PUB

O antigo bastonário da Ordem dos Advogados defendeu o «princípio republicano de não realizar coligações pré-eleitorais, que são sempre para esconder alguma coisa ao povo», pois «cada partido deve apresentar o seu programa e não fazer caldeiradas com outros, esconder-se atrás de biombos, até para ver o seu verdadeiro peso político».

«Depois das eleições, então podem estabelecer-se acordos, compromissos», admitiu o eurodeputado eleito pelo Movimento Partido da Terra em 25 de maio de 2014.

Relativamente às futuras eleições legislativas nacionais, Marinho e Pinto anunciou querer «abrir a Assembleia da República a candidatos independentes, aos cidadãos».

«O parlamento não pode ser um monopólio dos partidos. A democracia não se esgota nos partidos. Os cidadãos têm de ser responsáveis perante os seus eleitores e não perante as direções dos partidos. Vemos muitos que andam aí em campanha a prometer tudo e o seu contrário», criticou.

Segundo o líder do PDR, são necessárias «propostas de reformas profundas no sistema político e partidário e até na Constituição», considerando que o atual texto fundamental «não serve os melhores interesses do povo e não está ao seu serviço».

«A Constituição tem de ser adaptada às gerações atuais», afirmou, acrescentando que o seu partido vai igualmente apresentar medidas para renovar os sistemas de educação, de justiça e o setor financeiro e dos mercados.

PUB

Últimas