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Ministro «não se vai atrever» a uma requisição civil

Líder do Bloco de Esquerda diz que a prevista greve dos médicos é «um momento importante para a democracia»

O líder do Bloco de Esquerda (BE) disse este sábado que o ministro da Saúde «não se vai a atrever» a fazer uma requisição civil para minorar o efeito da greve dos médicos, marcada para as próximas quarta e quinta-feira.

De acordo com a Lusa, Francisco Louçã afirmou que, face à «situação precária» em que vivem muitos profissionais de saúde com «salários insignificantes», à «degradação dos serviços de saúde» e o «fecho da maior maternidade do país», a afirmação do ministro «é uma pesporrência».

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Em entrevista ao Expresso, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou que a hipótese de uma requisição civil está sempre em cima da mesa, desde que se trate de uma «situação extrema» que ponha a saúde dos portugueses «em risco».

Louçã, que falava aos jornalistas em Lisboa no final da reunião da mesa do BE, afirmou-se confiante de que «o Governo não passará das palavras aos atos» e referiu-se à prevista greve como «um momento importante para a democracia».

Os médicos e outros profissionais de saúde são «quem cuida das pessoas, quem as protege quando estão doentes, e por isso estão a fazer um enorme serviço à democracia», defendeu.

O líder bloquista argumentou ainda que «o Serviço Nacional de Saúde precisa de ser defendido».

«Se o Governo acha que pode retalhar o serviço Nacional de saúde como numa mesa mortuária, está muito enganado», avisou.

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