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Ferreira Leite «não ganhará eleições a quem quer que seja»

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Menezes defende necessidade de PSD chegar a um consenso sobre uma nova direcção

O ex-presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, defendeu esta segunda-feira a necessidade do partido chegar a um consenso sobre uma nova direcção e um candidato a primeiro-ministro, defendendo que Manuela Ferreira Leite «não ganhará eleições a quem quer que seja», noticia a agência Lusa.

«Tenho criticado muito Marcelo Rebelo de Sousa, mas ele seria indiscutivelmente uma figura consensual para ser primeiro-ministro. Não tem nada a ver com a actual líder do partido, que não ganhará eleições a quem quer que seja», afirmou.

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Menezes, que falava aos jornalistas em Gaia, defendeu que as «principais figuras» do partido deveriam reunir-se e «procurar encontrar, em consenso, uma solução de direcção daqui até às eleições do próximo ano».

«Acabar com esta direcção de facção e escolher um primeiro-ministro»

«Eventualmente, escolher uma direcção numa lógica de consenso, que fosse sufragada pelas bases mas em que todos coubessem», frisou, defendendo a necessidade de «acabar com esta direcção de facção e escolher um primeiro-ministro que eventualmente nem seja o líder do partido, mas que seja um primeiro-ministro com uma credibilidade muito, muito acrescida».

Marcelo critica silêncio de Ferreira Leite

Para o ex-líder social-democrata, «o PSD tem, de uma vez por todas, que entrar no jogo, não pode estar mais em intervalo».

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«PSD tem de entrar no jogo, não pode estar mais em intervalo»

«O país precisa de um partido da oposição que faça oposição e seja uma alternativa de governo capaz, mas, ao mesmo tempo, que saiba cerrar fileiras na construção e busca de soluções que visem minimizar o efeito desta crise tremenda que a Europa e o mundo estão a atravessar», defendeu.

Luís Filipe Menezes considerou que, perante a actual crise financeira, é necessário estabelecer «grandes consensos em questões que são susceptíveis de serem negociadas, nomeadamente entre partidos que defendem o mesmo modelo de sociedade, para evitar que os nossos cidadãos passem por dificuldades ainda maiores».

«O PSD manifestamente está à margem de tudo isto. Ao longo destes 10 ou 15 dias, em que toda a gente tremeu um pouco pela segurança colectiva do ponto de vista económico e social, o PSD não teve uma palavra sobre a crise internacional», afirmou.

«Não faz sentido, quando o mundo está a ruir, estarmos a falar de submarinos e porta-aviões. Aí, Marcelo rebelo de Sousa tem toda a razão», afirmou Menezes.

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