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Passos Coelho é candidato às eleições no PSD

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Depois de Aguiar Branco, mais um rosto para a corrida. Ex-vice de Marques Mendes avisa que não desiste em prol de outros candidatos: «Não vim brincar às candidaturas»

«Quero comunicar a decisão de me candidatar à presidência do PSD». Esta foi a primeira frase proferida por Pedro Passos Coelho, na sede do partido, numa comunicação que serviu para confirmar a intenção já anunciada nos últimos dias.

«O país precisa de um rumo novo e de um Governo diferente», acrescentou, apontando metas: «Portugal precisa do verdadeiro PSD, das verdadeiras reformas, do progresso social; um PSD capaz de trazer uma nova esperança. Quero ajudar a mostrar o que o PSD tem de melhor para o país e só o podemos fazer unidos».

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O ex-vice de Marques Mendes quer ser «o rosto dessa mudança e o rosto dessa esperança», não deixando dúvidas sobre a sua determinação: «A minha candidatura não está dependente de outras candidaturas».

Questionado, em conferência de imprensa, sobre se poderá desistir em torno de outros candidatos, como Manuela Ferreira Leite ou Marcelo Rebelo de Sousa, Passos Coelho é peremptório: «Não vim aqui brincar às candidaturas. A minha candidatura é para manter qualquer que seja o naipe de candidatos que venha a surgir. A minha estratégia não está dependente de ninguém».

E garantiu que já reuniu apoios para avançar. «Com certeza que não estaria aqui sem apoios suficientes para lançar uma candidatura». Mas até às eleições directas - cerca de cinco semanas - o social-democrata vai «continuar à procura de reunir mais apoios».

Passos Coelho não quis comentar, contudo, a hipótese de uma recandidatura de Luís Filipe Menezes, apesar de ontem ter garantido que não estava na corrida que ele próprio convocou. «Luís Filipe Menezes fez uma declaração que o PSD ouviu. E é essa declaração que eu tenho como certeza». Confrontado ainda com as afirmações do secretário-geral do PSD, que deixa em aberto o futuro de Menezes, Pedro Passos Coelho não quer fazer «interpretações».

«Tudo farei para unir os militantes. É essa a tarefa de qualquer presidente do PSD», disse ainda, apontando o desemprego como principal problema do país. «Temos quase 8 por cento de desempregados. O país precisa de verdadeiras reformas e não de simulacros de reformas», sublinhou, garantindo que, em breve, irá apresentar o seu programa de candidatura.

Só esta sexta-feira, o PSD ganhou dois candidatos às eleições directas, que serão marcadas para 24 de Maio. Depois de o deputado José Pedro Aguiar Branco ter anunciado que está a «trabalhar» para ser candidato, Pedro Passos Coelho avançou sem reticências.

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