O PSD ainda não definiu o seu sentido de voto em relação à moção de censura ao Governo que vai ser apresentada pelo Bloco de Esquerda a 10 de Março.
O líder parlamentar Miguel Macedo continua a defender uma «reflexão ponderada com frieza», mas já há militantes a assumirem as suas posições em público.
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Santana Lopes disse esta quinta-feira à noite que a moção é «uma brincadeira com o país» e que tem de ser Passos Coelho «a mandar na oposição», pelo que defende a rejeição da iniciativa do BE.
Já Aguiar Branco afirmou à Sic Notícias que o PSD devia votar a favor, porque a actuação «altamente censurável» do Governo já «ultrapassa a questão meramente partidária».
«Não me passa pela cabeça sequer pensar impedir os militantes de se pronunciarem sobre essa matéria», declarou Macedo aos jornalistas, esta sexta-feira, no Parlamento, recusando qualquer divisão no partido.
Questionado sobre quando é que o PSD vai convocar os órgãos para discutir o assunto, o líder parlamentar sublinhou que é Passos Coelho quem decide reunir a comissão política nacional.
A ex-líder Manuela Ferreira Leite recusou esta sexta-feira assumir uma posição, não respondendo às perguntas dos jornalistas.
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