Miguel Portas aconselhou, esta quinta-feira, o governador do Banco de Portugal a «guardar as suas opiniões» durante a campanha, na sequência do «elogio» de Vítor Constâncio a Vital Moreira em relação ao novo imposto europeu.
«Era bom Vítor Constâncio se preocupasse com aquilo que se passa na sua própria casa e com as orientações que impõe a toda a Europa em vez de apoiar candidatos do seu partido.»
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O cabeça de lista do PS também não foi esquecido pelo bloquista que o acusou de «não querer comentar a negligência do regulador à frente do banco de Portugal [Vítor Constâncio].»
«Estamos perante um verdadeiro conluio entre pessoas com simpatias politicas que não tem nada a ver com a dignidade que devem ter neste momento os responsáveis económicos e políticos», reforçou.
Relativamente a outros «elogios», agora do presidente da associação de bancos, Joao Salgueiro, Miguel portas considerou-os a «cereja no topo de bolo»: «a certa altura isto parece tudo uma pequena família.»
O cabeça-de-lista do BE falava durante uma visita à Fábrica de Porcelanas SPAL, em Valado dos Frades. «Vítor Constâncio é um dos grandes responsáveis por um dos problemas que esta fábrica atravessa, porque é um dos administradores do banco central europeu, que pratica uma política criminosa», afirmou.
Com todas estas razões, Portas garantiu ter «todas as razões para temer pela independência do BdP.»
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O bloquista elogiou ainda a SDPAL, «não só porque manteve o número de trabalhadores como por ser a esmagadora maioria em contratos sem termo.»
Mais tarde, Miguel Portas visitou a Escola Profissional e Artística da Marinha Grande, onde foi recebido por dezenas de alunos. O quarto dia de campanha do BE termina com um comício no Jardim Central de Leiria.
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