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Expulsão diplomatas russos: Portugal "toma boa nota das decisões" da UE

Pelo menos 16 países da União Europeia decidiram expulsar diplomatas russos por causa do envenenamento do ex-espião russo no Reino Unido

Portugal emitiu um comunicado onde enaltece as decisões dos 16 países-membros de expulsar os diplomatas russos dos seus países, mas deverá esperar por uma decisão comunitária para agir. 

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros escreve que "Portugal acredita que a concertação no quadro da União Europeia é o instrumento mais eficaz para responder à gravidade da situação presente".

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"Portugal condenou imediatamente o atentado de Salisbury e expressou com veemência a sua solidariedade com o Reino Unido. Além da intervenção em instâncias internacionais como a NATO e a OSCE, participou nos debates ocorridos no Conselho Europeu e no Conselho de Negócios Estrangeiros, de que resultou, designadamente, a decisão de a União Europeia chamar para consultas o seu embaixador em Moscovo".

Estas medidas foram tomadas após o Reino Unido ter designado Moscovo como responsável pelo envenenamento com um gás neurotóxico do ex-espião Serguei Skripal e de sua filha, que ocorreu em 4 de março em Salisbury (sudoeste de Inglaterra), e que Moscovo desmente.

Londres expulsou de seguida 23 diplomatas russos, e após as sanções britânicas a Rússia reagiu e expulsou por sua vez 23 diplomatas britânicos e encerrou a delegação moscovita do British Council.

Já esta segunda-feira, foi anunciado que mais de 100 funcionários russos colocados em embaixadas em países ocidentais vão ser expulsos nos próximos dias em resposta ao envenenamento Skripal.

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Ao nível da União Europeia, a medida foi decidida pelos chefes de Estado ou Governo reunidos em cimeira na quinta-feira em Bruxelas, e após uma declaração que incriminava a Rússia.

Numa ação coordenada, os Estados Unidos anunciaram a expulsão de 60 “espiões” russos. Na UE, 16 países adotaram a medida, com a Alemanha, França, Polónia e Canadá a expulsarem quatro cada cada, a República Checa e a Lituânia três, a Itália, a Holanda e a Dinamarca dois, a Finlândia e Estónia um. Os restantes países serão a Roménia, Suécia e Croácia.

Por sua vez, a Ucrânia decidiu ordenar a saída de 13 representantes russos.

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