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Demissão de ministro: Cavaco não teve culpa

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«Isso é da responsabilidade exclusiva do primeiro-ministro», disse

O Presidente da República, Cavaco Silva, rejeitou esta sexta-feira qualquer responsabilidade na demissão do ex-ministro da Saúde, depois de na sua mensagem de Ano Novo ter feito críticas a este sector, noticia a Lusa.

Recorde-se que a mensagem presidencial de Ano Novo foi associada, por alguns órgãos de comunicação social, à demissão de Correia de Campos.

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Questionado se tinha tido influência na demissão do ministro da Saúde, Correia de Campos, Cavaco Silva, que participava nas cerimónias do Centenário do Regicídio, em Cascais, replicou: «Parece-lhe a si. Isso é da responsabilidade exclusiva do primeiro-ministro».

O Presidente da República limitou-se depois a desejar «imensas felicidades» aos novos membros do governo agora empossados.

Sobre as últimas acusações do bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, o Presidente disse que o inquérito está a decorrer na Procuradoria-Geral da República. «Devemos respeitar o trabalho das autoridades de investigação, por isso não acrescento absolutamente mais nada», afirmou.

Questionado sobre a polémica em torno da não participação da banda do Exército e da Armada nas cerimónias do centenário do regicídio de D. Carlos, Cavaco Silva recusou pronunciar-se, dizendo que foi «convidado pela Câmara de Cascais para se associar a esta cerimónia em honra de um antigo Chefe de Estado que procurou servir o seu país».

«Aceitei participar e não me pronuncio sobre outras iniciativas que decorrem. Não me devo pronunciar sobre essas matérias, porque se situam nas competências das chefias militares e do Ministro da Defesa», afirmou o Presidente.

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