O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, transmitiu ao seu homólogo sul-coreano condolências pelo naufrágio de um "ferry", na semana passada, que causou pelo menos 64 mortos e 238 desaparecidos.
Numa carta enviada no dia 16 de abril ao ministro sul-coreano, Yun Byung-se, Rui Machete disse ter recebido a notícia do naufrágio «com pesado choque».
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«Tratou-se de um desastre muito trágico, agravado pelo facto de o navio transportar principalmente estudantes sul-coreanos, e desejo partilhar consigo a minha profunda simpatia e solidariedade», afirmou na carta, a que a agência Lusa teve acesso através de fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O governante português transmitiu, ao seu homólogo e às famílias das vítimas, «nesta hora de dor e de luto», as suas «mais sinceras condolências».
Rui Machete realizou, entre 09 e 11 de abril, uma visita oficial à Coreia do Sul, onde se reuniu e teve um almoço de trabalho com o ministro sul-coreano.
O navio "Sewoul" afundou-se na passada quarta-feira, dia 16, quando fazia a ligação entre Incheon, oeste de Seul, e a ilha turística de Jeju, no sudoeste do país.
Dos 476 passageiros que seguiam a bordo, incluindo mais de 300 estudantes do ensino secundário, pelo menos 64 pessoas morreram, 174 foram resgatados logo após o acidente e 238 continuam desaparecidos.
O acidente figura como o mais grave na Coreia do Sul desde que, em 1993, morreram 292 pessoas também num naufrágio.
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