O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores, lamentou, esta quinta-feira, que a direcção do PSD continue «a recusar qualquer sublinhado à estrondosa vitória» em Santarém. Estas palavras foram ditas na tomada de posse do autarca.
«É a factura a pagar quando a frontalidade não tem outro sentido que não seja o da liberdade», afirmou Moita Flores.
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O Presidente da Câmara de Santarém foi eleito com uma expressiva maioria de 64,21 por cento de votos, conquistando sete dos nove mandatos no executivo municipal.
Moita Flores afirma que fez questão de «informar» a direcção do PSD de que o partido bateu todos os recordes de votação alguma vez alcançados por qualquer outro partido, tendo ficado próximo dos 22.000 votos.
Para o autarca, os resultados eleitorais vieram dar razão às posições públicas que tomou aquando da escolha dos candidatos à Assembleia da República pela líder do partido, Manuela Ferreira Leite.
«Mais valera que tivesse calado. Não teríamos assistido ao espectáculo decadente, carregado de oportunismo, e calculismo individual, e pior do que tudo, revelando que a política só pode ser nobre, inteira e afectiva quando conhecemos bem o país, a região, o concelho e os problemas essenciais das populações que juramos servir», afirmou.
De acordo com a Agência Lusa, Moita Flores contou que dois dias depois das eleições autárquicas recebeu uma mensagem de telemóvel do secretário-geral do PSD com um «cumprimento administrativo».
Para o autarca, Santarém vai viver nos próximos quatro anos «um dos seus maiores desafios» e destaca a mobilidade eléctrica, a preparação para as energias alternativas, a requalificação urbana e a criação da Fundação da Liberdade.
O Presidente da Câmara diz saber para onde quer ir. Moita Flores quer fazer do concelho uma alternativa de qualidade de vida à grande metrópole de Lisboa.
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