Já fez LIKE no TVI Notícias?

Pensavam que iam para reunião, acabaram a ouvir Portas

Relacionados

Funcionários da JJ&Teixeira apanhados de surpresa pela visita da comitiva do CDS

É já um hábito as campanhas do CDS passarem pela empresa, já que o proprietário, João Teixeira, é militante do partido. Já em 2005, na campanha para as Legislativas, Portas visitou a JJ&Texeira, na altura acompanhado por Pires de Lima, cabeça-de-lista do CDS pelo Porto. Esta tarde, fez mesmo, desta vez, acompanhado por Nuno Melo, que encabeça a lista para as Europeias. E, «já cá tinha estado uma vez, há oito anos, mas na altura estávamos noutra fábrica», disse ao tvi24.pt Edgar Azevedo, director de qualidade da fábrica.

Veja aqui fotos e vídeos do primeiro dia de campanha

PUB

Embora habituados a estas visitas, desta vez, os trabalhadores desta carpintaria foram apanhados de surpresa. «Quando soube que havia reunião hoje às 16:30, achei que nos iam cortar mais horas, ou mandar de férias mais cedo», disse um trabalhador. «A crise», conta, «começa a chegar». «Trabalhávamos sempre muito, sobretudo no Verão e no Natal, mas agora, começam a cortar-nos os turnos, a mandar-nos ir de férias mais cedo, começa a notar-se, já se leva menos dinheiro para casa», lamenta.

Veja o blogue das europeias do tvi24.pt

Apesar de a crise começar a chegar à fábrica, hoje, não foi dia de más notícias. Orgulhoso das visitas, João Teixeira, apressou-se a dizer que na fábrica são «simpatizantes e amigos do Dr. Paulo Portas» e que o presidente do CDS «tem sido amigo das empresas nacionais nos debates».

João Teixeira aproveitou ainda para anunciar que parte para Angola em busca de mais trabalho para a empresa e para os trabalhadores.

PUB

Perante cerca de 200 trabalhadores que desembalaram as cadeiras que construíram para fazer uma espécie de auditório do meio da fábrica. Uns mais atentos do que outros, escutaram Nuno Melo e Paulo Portas falar da crise, do emprego e criticar o PS e o Governo.

No final, a pergunta que se impunha: o que acharam do que foi dito? «Convincente», disse Edgar Azevedo. «Foi realista e as pessoas identificam-se com os problemas que eles abordaram».

Mas, apesar dos aplausos finais, sempre havia quem murmurasse baixinho para ninguém ouvir: «isso são conversas de político».

PUB

Relacionados

Últimas