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Director da SIC desvaloriza «caso» Mário Crespo

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O director de programas da SIC, Nuno Santos, defendeu esta terça-feira no Parlamento que é desadequado considerar como «pressão» a conversa que teve com o primeiro-ministro sobre o jornalista Mário Crespo num restaurante em Lisboa.

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«Tratou-se de um encontro casual, acidental, num restaurante. Foi um encontro entre pessoas que se conhecem. Utilizar a expressão pressão parece-me desadequado», disse Nuno Santos aos deputados da comissão de Ética, Sociedade e Cultura.

O responsável escusou-se a revelar o conteúdo da conversa descrita por Mário Crespo numa crónica que não chegou a ser publicada no Jornal de Notícias.

«Não estaria a dignificar a actividade parlamentar se partilhasse conversas de circunstância, fortuitas, que são da natureza privada», justificou.

Nuno Santos garantiu ter transmitido a Mário Crespo - a pedido do jornalista - o que aconteceu naquele almoço e que o que disse o deixa «de consciência tranquila». O responsável adiantou ainda não ter sido ele a contactar primeiro Mário Crespo por considerar que a conversa com o primeiro-ministro «não tinha qualquer relevância».

«Não vou contribuir para entrar numa chicana sobre as diferentes versões da conversa», referiu.

Quanto à eventual publicação da crónica escrita por Mário Crespo, caso fosse director do JN, Nuno Santos afirmou que a publicaria, «por ter uma assinatura e ser um texto de opinião».

«Não era a primeira vez que aquele colunista era contundente com o Governo. Não encontro razão para a crónica não ter sido publicada», afirmou.

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