Considera que este Orçamento de Estado é o «quarto que consagra o aumento de impostos com a assinatura de José Sócrates» e acusa o primeiro-ministro de promover o «fanatismo fiscal».
Paulo Portas aproveitou a sua primeira intervenção na apresentação do OE para 2008 no Parlamento para apresentar medidas que reduzam o peso dos impostos. E apontou os grupos que merecem essa diminuição da carga fiscal.
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Horas extraordinárias sem IRS, prémios de produtividade sem IRS, regime fiscal mais benéfico para os estudantes-trabalhadores e aos universitários que queiram criar empresas, trabalho a favor da comunidade para quem beneficia do Rendimento de Inserção Social e uma oportunidade para os desempregados de longa duração.
Estas foram algumas das medidas anunciadas pelo líder do CDS, que acusou o primeiro-ministro arrecadar uma substancial receita fiscal, e à conta dos contribuintes reduzir o défice. «É a factura pesada: é a factura Sócrates», disse Portas.
Na resposta, o primeiro-ministro recusou o aumento de impostos e apontou a «baixa do IRC para as empresas no interior do país».
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