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Eduardo Catroga defende que PSD deve viabilizar Orçamento do Estado

Pedro Passos Coelho saiu da reunião e não fez declarações. Hermínio Loureiro dá indicação que o PSD tem o cenário de abstenção em cima da mesa. À saída da reunião, Eduardo Catroga também defende que o documento deve ser aprovado na generalidade pelo Parlamento

Última actualização às 20h02

Reunião da Comissão polícia do PSD termina e Passos Coelho não prestou declarações aos jornalistas, ao contrário do que fez Eduardo Catroga. O economista disse à saída da reunião com Passos Coelho e com o núcleo duro do PSD que «o processo de aprovação de um orçamento só termina na especialidade». O economista, que dirigiu as negociações com o Governo em nome do PSD, frisou ainda que «em princípio, o Orçamento do Estado devia sempre passar na generalidade».

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Nestas declarações de Catroga volta a estar em evidência que o cenário da abstenção está em cima da mesa do líder do PSD, indicação que também o vogal da comissão política Hermínio Loureiro tinha defendido à entrada para esta reunião de emergência na sede da São Caetano à Lapa.

Está a decorrer uma conferência de imprensa de Miguel Relvas, secretário-geral do PSD, pelas 20h00. Inicialmente, chegou a julgar-se que seria o próprio Pedro Passos Coelho a declarar a posição do seu partido na votação do OE2011 face à ruptura de negociações. Tudo indica que o líder social-democrata não vai deixar já hoje esclarecida a sua posição.

À entrada para a reunião marcada na sequência da ruptura negocial sobre o Orçamento do Estado, Hermínio Loureiro deixou a indicação de que o documento do Governo pode ainda ser viabilizado apesar das propostas negociadas pelo economista Eduardo Catroga não terem sido bem acolhidas pelo ministro Teixeira dos Santos.

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«O PSD manteve sempre uma postura de grande responsabilidade e é isso que vai continuar a fazer. O PS parece dar sinais de que não quer viabilizar o orçamento», declarou Hermínio Loureiro.

Já Eduardo Catroga voltou a sublinhar que a ruptura nas negociações aconteceu de forma inesperada. «Estávamos a avançar para uma convergência. Eu ia tentar convencer o PSD a aceitar os 23% do IVA e como contrapartida queria compensações que beneficiassem a competitividade das empresas», confessou.

Recorde-se que José Sócrates disse que se demitia caso o Orçamento do Estado fosse chumbado pelo Parlamento. Mas a porta para a viabilização ainda não está fechada.

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