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«Paulo Portas é um grande amigo de Angola»

Ministro angolano das Relações Exteriores diz que vice-primeiro-ministro exprime um «sentimento real da amizade» entre os dois países

Paulo Portas é um «grande amigo de Angola», nas palavras do ministro das Relações Exteriores angolano, que falou esta quinta-feira sobre a saudação feita por Paulo Portasem relação à eleição de Angola para membro não permanente do Conselho de Segurança da Nações Unidas. O vice-primeiro-ministro português disse que se tratou de uma «eleição brilhantíssima». 

Georges Chikoti não se mostrou surpreendido com essa qualificação: «É sempre importante. Primeiro porque o doutor Paulo Portas é um grande amigo pessoal, é um grande amigo de Angola e naturalmente que esperava-se isso dele», afirmou o ministro angolano à agência Lusa.

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«Mas acho que ele exprimiu um sentimento real da amizade entre Angola e Portugal, sobretudo. Eu acho que foi muito bom», reconheceu ainda Chikoti, questionado à margem de uma receção ao corpo diplomático internacional acreditado em Luanda, precisamente para assinalar a eleição angolana para aquele órgão da Organização das Nações Unidas (ONU).

Numa entrevista em Lisboa à rádio pública angolana, o vice-primeiro ministro de Portugal, Paulo Portas, que anteriormente, no atual Executivo, liderou a pasta da Diplomacia, classificou a eleição para membro não permanente do Conselho de Segurança (2015/2016), com 190 votos a favor, como uma «grande vitória diplomática de Angola e de todos os amigos de Angola». «É uma eleição brilhantíssima. Troquei mensagens com o ministro Georges Chikoti, é um grande sucesso para Angola esta eleição para o Conselho de Segurança, com o número de votos que Angola teve», disse.

O governante português diz mesmo que a eleição angolana é «não só merecida, como um grande sinal para o futuro», revestindo-se de especial importância para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Durante a cerimónia de hoje, o chefe da Diplomacia angolana recordou que o país começou a trabalhar para esta eleição «há dois anos», o que resultou uma votação «jamais vista» naquele órgão. «Vai exigir mais do papel de Angola, porque vamos ter muitas vezes de defender ou ajudar pessoas que esperam algo de nós. O nosso papel, no Conselho de Segurança, vai ser um pouco isso. Temos uma agenda africana, mas também com os outros problemas que o mundo globalmente vive», rematou Chikoti.

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