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«Jogo do salário mínimo é para baralhar»

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Constança Cunha e Sá diz que partidos e parceiros sociais estão a deixar-se levar por um «soundbite» lançado pelo Governo

Constança Cunha e Sá disse, esta quarta-feira, que os partidos políticos e os parceiros sociais estão a seguir a agenda do Governo, que é discutir o salário mínimo, em vez de se focarem em discutir a política que se vai seguir ao pós-troika. Na TVI24, a comentadora acusou o Executivo de estar «a baralhar as questões», enquanto prepara, «sossegadamente e em segredo», os cortes que deverá anunciar para a semana.

No dia em que o primeiro-ministro ouviu os parceiros sociais, Constança Cunha e Sá referiu que «não é através do salário mínimo que se discute a política do pós-troika». «Parece-me evidente que este jogo do salário mínimo, como há uma semana do IRS, etc. são pequenos jogos para baralhar as questões», sublinhou.

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Para a comentadora, o que ficou por discutir é o que é que se segue à troika. Ou seja, que «economicamente, não temos recuperação possível e vamos continuar com austeridade por muitos e bons anos. Que a dívida não está sustentável, nem vai ficar sustentável e que o problema das finanças não está solucionado, porque vamos continuar a ter défices».

Constança Cunha e Sá sublinhou «o fracasso deste programa de ajustamento» e a falta de um horizonte de esperança para os próximos anos. «E é disso que eu estava à espera que os partidos e os parceiros sociais discutissem e não se vincassem apenas a um soundbite lançado pelo Governo sobre o aumento do salário mínimo (...) enquanto o Governo prepara, sossegadamente e em segredo, os cortes que vai anunciar aparentemente para a semana», vaticinou.

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