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Nova dupla Portas-Cavaco deixa Passos «completamente isolado»

Constança Cunha e Sá destaca vozes dissonantes no PSD e segregação política crescente do primeiro-ministro

Constança Cunha e Sá chamou, esta sexta-feira, a atenção para uma «aliança» que parece estar a formar-se no cenário político. No dia em que o histórico do PSD, Mota Amaral, fez críticas demolidoras à política do Governo, a comentadora disse, na TVI24, que a troca de elogios entre o Ministro dos Negócios Estrangeiros e o Presidente da República deixa Pedro Passos Coelho cada vez mais sozinho, numa altura em que crescem também as vozes dissonantes no PSD e em que alguns membros do próprio Governo parecem «viver à bulha».

O artigo de opinião em que Mota Amaral chama a atenção para o «alastramento de uma verdadeira catástrofe» é publicado «no mesmo dia em que ouvimos o Presidente da República insistir mais uma vez na tecla do crescimento, acompanhado de Paulo Portas», sublinhou Constança Cunha e Sá no espaço de análise nas «Notícias às 21:00».

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Para a comentadora, depois das duplas Passos Coelho-Vítor Gaspar e Passos Coelho-Miguel Relvas, «é caso para dizer que, neste princípio do ano, se está aqui a formar a dupla Paulo Portas-Presidente a República».

Constança Cunha e Sá entende que a «aliança» entre o chefe de Estado e o parceiro de coligação do Governo «deixa o primeiro-ministro numa posição completamente isolada». Mais: «Penso que isto vai ter consequências a meio do ano quando se der conta da execução orçamental e penso que a mensagem do Presidente vai ter consequências também nessa altura», defendeu. «Porque é impossível Vítor Gaspar sobreviver a mais um ano de contas furadas», avisou.

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