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«O Governo está num estado de coma»

Marques Mendes teceu duras ao discurso de Sócrates no debate do Estado da Nação

O comentador do TVI24 Luís Marques Mendes disse, esta quinta-feira, que o actual Governo está «num estado de coma» e que não tem «nenhuma reforma importante a realizar». No habitual comentário das quintas-feiras à noite, no TVI24, Marques Mendes disse que o Executivo de Sócrates está sem qualquer proposta para apresentar ao País.

«O Governo está num estado de coma. É um estado comatoso, aquele em que o Governo vive. O Governo está parado, esgotado, sem iniciativa e portanto não há nenhuma reforma importante a realizar», disse.

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O comentador foi particularmente crítico para com o discurso do primeiro-ministro José Sócrates, no Parlamento, no debate do Estado da Nação. «Ver o primeiro-ministro, num discurso de fundo, a descrever o país como um país de maravilhas, um país fantástico, em que tudo está bem e tudo corre bem. Estamos no melhor dos mundos¿ Eu acho que isto não é ridículo. Acho isto inacreditável», disse.

«Não é só propaganda descarada, é brincar com o pagode», acrescentou.

Quanto à proposta de Paulo Portas dum Governo PS/PSD/CDS, com o afastamento de José Sócrates, Marques Mendes garante que não passa de um «número» para a agenda mediática. «É uma proposta que é um epifenómeno: fica bem para a agenda mediática, dá um bom número, mas não tem qualquer efeito prático», considerou.

«O doutor Paulo Portas olha para a situação, vê o PSD a subir, vê o CDS a descer. Está preocupado consigo próprio e com o seu partido. (¿) Um Governo de coligação com dois ou com três partidos, chefiado por uma pessoa do Partido Socialista que não o engenheiro Sócrates é impossível. O engenheiro Sócrates está ali agarrado ao lugar, não sai de lá nem a tiro. Um dia que sair sai corrido pelos portugueses em eleições», analisou.

Na análise de Marques Mendes no comentário semanal do TVI24, o ex-líder do PSD disse ainda discordar do Bloco Central que seria juntar no Governo o que os leitores separaram e acrescentou ainda que, entre os líderes, há demasiada desconfiança para qualquer acordo.

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