O líder da distrital do Porto do PS, Renato Sampaio, disse, esta terça-feira, que o partido não se vai «vergar nem intimidar com pregadores serôdios, imitadores de lideranças passadas ou pigmeus arvorados em europeístas».
Em declarações à Lusa, Renato Sampaio disse que «os ataques ao primeiro-ministro, ao secretário-geral do PS e ao PS são recorrentes, sempre que as oposições não tem uma ideia ou uma proposta alternativa para apresentar aos portugueses». «Querem lançar uma cortina de fumo sobre os seus fracasso políticos e mitigar as alianças espúrias e negativas como a do caso da lei das finanças regionais», acrescentou em declarações à Lusa.
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Para o presidente do PS/Porto, «em política não vale tudo», afirmando que actualmente se vive «um clima de insídia permanente, de suspeição persistente, em que imperam as escutas, a bufaria e por detrás da protecção das fontes se podem construir histórias impossíveis de desmontar». «Quem nos rouba a honra não fica mais rico e nós ficamos irremediavelmente mais pobres», acusou.
Renato Sampaio criticou ainda o facto das «oposições não hesitarem em cavalgar as ondas da maledicência para tirar dividendos políticos», sublinhando que «quem assim actua não merece o respeito dos Portugueses, porque podem aparentar uma grande dimensão intelectual, mas não passam de anões políticos». «O PSD está prisioneiro das suas lutas internas, o PCP e o BE vivem obcecados com o PS e o seu governo e não se importam de ajoelhar perante o PSD/Madeira para conseguirem os seu intentos», salientou.
Considerando que «Portugal está hoje a viver uma profunda crise de valores», o deputado socialista garantiu que «os portugueses sabem que com o PS não será suspensa a democracia e jamais as liberdades individuais serão postas em causa».
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