Paulo Portas considerou, este domingo, que a possibilidade de haver uma aprovação do Orçamento do Estado para 2022 é "ligeiramente superior" à de haver uma rejeição.
No habitual espaço de análise semanal Global, o comentador admitiu que "é um pouco preocupante" que a velocidade da nossa recuperação económica e a capacidade de gerar confiança em Portugal "estejam dependentes da vontade de Jerónimo de Sousa e do PCP".
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Os quatro cenários em que o OE2022 é rejeitado e há eleiçõesEstá tudo nas mãos do PCP e das suas decisões", destacou Paulo Portas,enumerando os quatro cenários em que o Orçamento é reprovado e os quatro onde é "salvo":
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O Bloco de Esquerda anunciou este domingo em conferência de imprensa o voto contra o OE2022, se o Governo não ceder às reivindicações bloquistas, com a líder do partido, Catarina Martins, a dizer que “ainda há tempo” para avanços nas negociações que permitam uma mudança de posição.
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Catarina Martins, considerou ainda que “seria uma irresponsabilidade se o Governo não quisesse um acordo para o Orçamento do Estado”, defendendo que falar de eleições é “uma boa forma” de não se discutir este documento.
Também em conferência de imprensa, o Governo lamentou o anúncio do voto contra do Bloco de Esquerda e contestou a descrição feita pela líder Catarina Martins sobre o conteúdo do documento e o processo negocial.
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