Foi uma receção calorosa a de Guimarães, este domingo, mas a coligação Portugal à Frente evitou o largo do Toural. É um barómetro de campanha, as caravanas costumam lá passar. A opção foi pelo centro histórico, ruas e vielas que passam pelo Largo da Nossa Senhora da Oliveira.
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À entrada do centro de apoio à criança, que Passos Coelho visitou sem a presença da comunicação social, o candidato da coligação, entusiasmado pelo caminho que tinha acabado de percorrer, rodeado de apoiantes e bandeiras, diz aos vimaranenses que acredita "na escolha da maioria dos portugueses".
"Andamos de alma cheia, mas não temos o rei na barriga", disse aos que, a um domingo de sol, quiseram ver o primeiro-ministro ao vivo e dizer-lhe que Guimarães está com ele.
Afinal, nesta altura, sublinha, "o país já não está em emergência social", como há 4 anos, e por isso, "agora, vamos ter oportunidades para todos".
A começar pelos funcionários públicos, pensionistas e contribuintes da classe média, que sofreram durante o período de resgate, uma informação revelada ontem pelo primeiro-ministro, em Paços de Ferreira, no jantar-comício da noite.
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Em Santa Maria da Feira, num jantar-comício, que juntou mais de 6 mil apoiantes, o líder do PSD deu "o tiro de partida" para a segunda fase - que é também a segunda semana - do discurso político voltado para aqueles que foram mais penalizados durante os 4 anos de resgate:
"É justo que os que estiveram na linha da frente dos sacrifícios sejam agora os primeiros a ser beneficiados".
Dali, com mais um café no estômago para aguentar o dia cheio, a coligação viaja para Guimarães onde, depois do passeio no centro histórico, ficará para almoçar; num hotel, a poucos quilómetros do centro, com a vista própria do alto da serra da Penha. Na mesma sala onde foi firmada a coligação entre PSD e CDS, e que Portas considera ser a "sala talismã".
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