«Não vale a pena lacrimejar mais sobre o Partido Social Democrata». Este é o mote de Alberto João Jardim nas suas «Palavras Assinadas» da TVI24. O líder do PSD-Madeira e presidente do Governo Regional considera que o partido tem conserto, mas tem de seguir passos concretos.
Indo directo ao assunto, fala em sete ideias.
PUB
«O PSD não é de esquerda, é do centro. Partido de inspiração social-cristã, com objectivos sociais-democratas de anti-liberalismo economicista, assente no primado da pessoa humana sobre as estruturas políticas, defendendo a descentralização destas, bem como defendendo uma intervenção reguladora no mercado», começa por enumerar, passando de imediato à segunda ideia:
«Não pode ser um partido situacionista, identificado com o sistema politico-constitucional vigente, mas deve salvaguardar a parte primeira da constituição, direitos, liberdades e garantias. Em quase tudo o resto mudá-la, despolitizando a justiça, acabando com tudo o que é inútil».
Jardim fala em terceiro lugar num «efectivo pluralismo da comunicação social»; a quarta ideia está relacionada com a prioridade ao emprego, «reduzindo o poder que o Governo concentra sobre a banca» e reduzindo o défice; em quinto lugar surge a «revolução no sistema educativo»; em sexto, a manutenção dos rumos pró-Nato e pró-União Europeia, colocando «o mar e os países lusófonos no quadro das prioridades estratégicas».
A sétima e última ideia está virada para o interior: «O PSD deve rever a sua organização interna, recuperando para funções dirigentes, a todos os níveis territoriais, os quadros de maior prestígio nas respectivas localidades e que mereçam a confiança das suas populações».
PUB