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Provedor é votado, mas não deve ser eleito

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São necessários os votos de dois terços dos deputados para a eleição. Quatro partidos apresentaram candidatos

Os deputados da Assembleia da República votam, esta sexta-feira, os nomes para o Provedor de Justiça, mas não deve daqui sair um sucessor para Nascimento Rodrigues. É que são necessários dois terços dos votos para eleger o Provedor de Justiça e há quatro candidatos, apresentados por quatro partidos. O mais certo é que haja pois uma segunda volta com os dois nomes mais votados.

Só o CDS-PP não apresentou um nome para a Provedoria de Justiça. O PS apresentou o constitucionalista Jorge Miranda, o PSD propôs a professora universitária Maria da Glória Garcia, o PCP propôs o ex-juiz conselheiro Guilherme da Fonseca e o Bloco de Esquerda apresentou o advogado Mário Brochado Coelho.

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Nascimento Rodrigues terminou o seu mandato em Julho de 2008 e está de baixa médica há quase dois meses. PS e PSD sempre têm chegado a acordo para a nomeação do Provedor de Justiça, mas tal não aconteceu desta vez.

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