O primeiro-ministro afirma que em Portugal há uma convergência entre a Presidência da República e o Governo em relação às condições de ajuda externa. Pedro Passos Coelho não vê, por isso, diferenças nem mal-entendidos entre o que disse Cavaco Silva e o que o Executivo defende.
«Há uma convergência muito grande quanto aquilo que tem sido a estratégia do país. É importante que os portugueses sintam que, seja o Presidente da República, seja o Governo, estão atentos aquilo que é o interesse nacional, mas não o confundam com comparações que são prejudiciais para Portugal», disse Passos Coelho aos jornalistas.
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Passos Coelho fez as declarações no dia em que o PS disse que queria que o Executivo liderado por Passos Coelho respeitasse a opinião do Presidente da República.
O primeiro-ministro deixou, mais uma vez, um alerta a todos: «Não comparamos Portugal à Grécia. Não reclamamos as mesmas soluções».
Passos afirma que entre as medidas que constam do fundo para a Grécia há matérias que têm interesse para Portugal e exemplifica: «a possibilidade de termos os empréstimos que precisamos de reembolsar com maturidades mais longas», conlcuiu.
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